INSTITUTO AION DE PSICOLOGIA PROFUNDA


ALQUIMIA E PSICOLOGIA JUNGUIANA

Conforme o pensamento de Frank Greiner, "a alquimia é uma soteriologia da matéria - e, ao mesmo tempo, da pessoa. Com efeito, a doutrina alquímica visa à recuperação de um estado adâmico, uma idade do ouro, mediante a glorificação-transformação da matéria vil e a fabricação de um elixir da longa vida, operações isomorfas da salvação espiritual. Ela é uma re-criação do que uma criação, uma re-produção do que uma produção, pois a obra do adepto retoma a Obra de Deus. Bachelard, Jung e Eliade nos ensinam que é possível conjugar a consciência mítica e a reflexão, bem como ver o homo alchemicus o arquétipo do moderno técnico, isto é, um conjunto de representações espontâneas que orientam significativamente o ser no mundo. A alquimia não é um ceder à nostalgia do arcaico nem um sonhar com um impossível retorno ao mundo das origens, mas a busca da decodificação dos mitos fundadores da humanidade."
*Cf.: Frank GREINER. A alquimia. São Paulo, Unimarco Ed. & Loyola: 1994.
*Cf.: M. E. WARLICK. As pedras filosofais. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil: 1998.

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01-SOPRADOR
02-INICIADO
03-ADEPTO
04-MATÉRIA PRIMORDIAL
05-ENXOFRE FILOSÓFICO
06-MERCÚRIO FILOSÓFICO
07-O SAL
08-ALAMBIQUE
09-O ATANOR
10-TERRA
11-ÁGUA
12-O AR
13-FOGO
14-QUINTESSÊNCIA

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01- SOPRADOR

Também conhecido como FOLE, referência aos alquimistas que, pleno de ar, pareciam o fole usado para acender o fogo da fornalha alquímica - Atanor. O soprador é considerado um alquimista ingênuo e confuso. Neste sentido, é necessário que o soprador se reorganize, repense seus objetivos, ria de seus erros e se engaje na busca da verdadeira obra alquímica. Por isso, analisar as próprias fraquezas é sempre o começo de caminha em busca do verdadeiro estado de espírito. 

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02- INICIADO

Também conhecido como LUA NOVA, referência aos alquimistas que iniciam suas buscas alquímicas. O começo do ciclo lunar está na lua nova assim como se inicia o ciclo de descobertas alquímicas, ou sua caminhada investigativa. Neste sentido, é importante que o alquimista busque novas realidades, experimente de maneira natural novas revelações na natureza. Assim, o alquimista estará provocando o surgimento de uma nova vida.

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03 - ADEPTO

Também conhecido como ECLIPSE, referência à idéia de diligência quando estiver no laboratório. O círculo é símbolo geométrico da relação masculino e feminino, metáfora do ouro e da prata, formando uma perfeita unidade. Logo, o adepto deve buscar pelos estudos superar dificuldades e adversidades, mantendo o equilíbrio entre relações que parecem opostas. O alquimista adepto confia em si mesmo pois possui os talentos necessários para encontrar esse equilíbrio. 

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04 - MATÉRIA PRIMORDIAL

Também conhecido como JORNADA, referência à primeira tarefa do alquimista, que consiste em descobrir a matéria primordial. A grande viagem do alquimista na busca da matéria primordial começa na terra, ou talvez em cavernas e minas. Assim, o alquimista deve buscar a matéria primordial tanto no mundo que o cerca como dentro de si. Descer ao subterrâneo significa entrar no interior da matéria para daí perceber que já possui o que procura.

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05 - ENXOFRE FILOSÓFICO

Também conhecido como REI SOL ou ROSA RUBRA, referência ao Rei Sol, princípio masculino, e à perfeição final, pela veste vermelha do sol. Um alquimista necessita de ação correta, lógica, iluminada pelo sol para separar e purificar o enxofre e suas propriedades. Desta maneira, o alquimista necessita equilibrar sua energia com rigidez e firmeza para conseguir remover as impurezas da matéria primordial. 

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06 - MERCÚRIO FILOSÓFICO

Também conhecido como RAINHA LUA ou ROSA BRANCA, referência a Lua como aperfeiçoamento da matéria bruta do mercúrio filosófico. O alquimista deve assumir sua criatividade e intuição geradas pela mente inconsciente. Princípio feminino, o mercúrio filosófico representa os estados receptivos da matéria, sendo frio, úmido e volátil. Desta maneira, o alquimista deve desenvolver suas habilidades receptivas a fim de alcançar a mudança embelezada sob a luz prateada da lua.

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07 - O SAL

Também conhecido como o CADUCEU DE MERCÚRIO ou o CATALISADOR, referência ao sal que reúne o Rei e a Rainha como a duas serpentes que se entrelaçam no bastão caduceu. O alquimista deve observar a reações à distância e servir-se de mediador para resolver problemas. Assim, cabe ao alquimista discernir, mediar de maneira tranqüila as diversas situações, para que ao invés de haver oposições, ele promova a complementaridade.

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08 - ALAMBIQUE

Também conhecido como o CADINHO ou o OVO FILOSÓFICO, referência a um recipiente de vidro em que ocorriam as operações alquímicas. O alquimista deve ser capaz de olhara através de substâncias transparentes o processo do trabalho em curso. Assim, cabe a ele assumir a espera paciente pelo resultado e uma avaliação sensata acerca dos eventos pois estes espelham seu interior. 

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09 - O ATANOR

Também conhecido como a FORNALHA, referência ao forno com respiradouros que auxiliam na manutenção do aquecimento ou esfriamento do processo. O alquimista deve sentir a intensidade das forças que o cercam detendo calor e esfriamento de maneira suave, em temperatura estável. Logo, cabe a ele agir de maneira moderada a fim de obter a solução de seus problemas e a realização estável de seus projetos. 

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10 - TERRA

Também conhecido como o LEÃO, referência ao governo das questões práticas e materiais. A simbologia das patas ao chão referem-se à estabilidade. O alquimista deve ser prático, mantendo firmeza e construindo bases estáveis para realizar seus projetos. Desta forma, cabe a ele tomar decisões alicerçadas no mundo real a fim de sustentar sua própria força interior no processo de solucionar conflitos. 

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11- ÁGUA

Também conhecido como a SERIA, referência governanta dos peixes, orientadora das emoções, do amor e da felicidade. O alquimista deve assumir que os acontecimentos fluem sem esforço, e por isso, é necessário paciência e persistência. Logo, é preciso persistir nos projetos fazendo continuamente sua jornada até atingir seus objetivos. sem contudo perder a tranqüilidade perene e a força sem esforço durante essa ação.  

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12- O AR

Também conhecido como a ÁGUIA, referência ao domínio da mente e seus inquestionáveis poderes de transformação. O alquimista é motivado a transformar seus projetos com uma evidente clareza mental. Neste sentido, cabe a ele explorar o universo ilimitado de maneira livre a fim de encontrar a essência de sua solução, expurgando fatores não essenciais ao processo pois estes impedem a força vital em seu interior. 

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13 - FOGO

Também conhecido como a SALAMANDRA, referência à capacidade da salamandra de viver dentro do fogo, ou seja, energia sem fim que provoca transformação. O alquimista deve tomar para si a certeza da prosperidade diante de processos adversos. Cabe a ele promover uma ação vigorosa a partir de seu interior rico em capacidade de transformação a fim de abandonar elementos destrutivos para implantar prosperidade. 

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14 - QUINTESSÊNCIA

Também conhecido como a ESTRELA DE SEIS PONTAS, referência à substância etéria que mantém os quatro elementos em perfeição. O alquimista assim deve estabilizar suas energias a fim de promover equilíbrio por meio do pensamento. Cabe a ele decidir no meio de tantas escolhas a melhor maneira de agir e assim não perder qualquer oportunidade para atingir seus objetivos de forma serena. 

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